Nossa Senhora do Ó

Nossa Senhora do Ó

Nossa Senhora do Ó, também chamada da Expectação, é um título litúrgico, antigo na Igreja, que se origina das Antífonas de Ó.

 

As Antífonas de Ó são as sete antífonas do Magnificar, cantadas de 17 a 23 de dezembro, e todas se iniciam com essa exclamação. Nelas a Igreja, com os patriarcas do Antigo Testamento, exprime a esperança da vinda do Salvador, que irá nascer. Delas procedeu o culto de Nossa Senhora do Ó.

 

A imagem de Nossa Senhora do Ó retrata a Virgem Maria grávida, com um manto pregueado cobrindo sua túnica. Seus cabelos compridos estendem-se sobre os seus ombros.

 

Em algumas imagens, seus braços estão cruzados sobre a cintura. Em outras, as mãos estão colocadas sobre o peito, em postura de oração.

 

Santo Ildefonso (607-667), arcebispo de Toledo, na Espanha, ordenou, pela primeira vez na história da liturgia, a festa da Expectação do Parto da Virgem Maria, para recordar o júbilo com que ela esperava o nascimento do Salvador.

 

A devoção a Nossa Senhora do Ó propagou-se bastante em Portugal. Há o célebre santuário dela em Torres Novas, na Extre madura. É muito venerada a sua imagem na catedral de Évora.

 

Seu culto no Brasil vem desde a primeira evangelização, no tempo colonial. Na cidade de Sito Paulo, a primitiva capela de Nossa Senhora do Ó foi fundada em 1618.