Nossa Senhora dos Pobres representa Maria de pé, com os olhos voltados para baixo. Suas mãos estão unidas. Ela traz no braço direito um terço, com a cruz na ponta. Está vestida de branco, usando um cinto azul e um véu que se estende até os pés. Tem sobre o seu pé direito, não coberto pela túnica, uma rosa de ouro.
A devoção a Nossa Senhora dos Pobres surgiu no século XX, na Bélgica. Em Banneux, vila de Ardenne, Maastrich, aos 15 de janeiro de 1933, às 19 horas, Mariette Beco, de 12 anos, viu uma bela senhora luminosa sorrindo para ela, no jardim de sua singela residência. Ela já acreditou que fosse a Virgem Maria, mas seu pai, Julien Beco, um socialista agnóstico, não deu crédito.
Três dias depois, no mesmo horário, a Mãe de Deus apareceu novamente, dialogando com a vidente. No dia 19, ela se apresentou como a Virgem dos Pobres. No dia seguinte, esclareceu que desejava uma capela. Voltou a reaparecer em 11 de fevereiro.
Na sexta aparição, Pe. Louis Jamin solicitou, através da vidente, um sinal: a conversão do pai da Mariette. Pouco depois, seu pai se confessou e comungou. Em 2 de março de 1934, a Virgem apareceu pela última vez, pedindo bastante oração.
A Igreja reconheceu oficialmente o culto de Nossa Senhora dos Pobres em 1942. Foi construída uma pequena capela em sua honra. Sua devoção se espalhou bastante.
No Brasil, a primeira paróquia de Nossa Senhora dos Pobres foi erigida no Butantã, em São Paulo, em 1950.