A Igreja comemora, em 22 de agosto, a memória de Nossa Senhora Rainha. É celebrada poucos dias após a solenidade da Assunção de Maria.
A memória de Nossa Senhora Rainha foi instituída pelo Papa Pio XII em 1955. O Pontífice atendeu aos pedidos que foram formulados em vários congressos marianos.
Aos 11 de outubro de 1954, Pio XII publicou a Encíclica "Ad Coeli Reginam" ("Para a Rainha do Céu"), na qual ele expunha as razões que justificam a realeza de Maria. O primeiro motivo que ele evocava é a maternidade de Maria: ela é rainha porque é Mãe de Jesus Cristo, o Rei do Universo. A outra razão é a sua participação na missão salvadora de Jesus. Ela é também rainha porque está associada à obra salvadora do Filho de Deus.
Assunta e glorificada, a Virgem Santíssima participa da realeza de Jesus, colaborando para a salvação dos homens e intercedendo por eles. Já declarava o Concílio Vaticano II. «A Virgem Imaculada, que fora preservada de toda mancha da culpa original, terminando o curso de sua vida terrena, foi elevada à glória celeste em corpo e alma. Para que se parecesse mais com seu Filho, Senhor dos Senhores (cf. Ap 19,16) e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do Universo" (LG, n. 59).